istorias do drama e da comedia

para falar de quem ou do que gosto ou me marca, pelo bem e pelo mal, e de que tenha imagens ou não

domingo, 11 de dezembro de 2011

vem ai o natal


E PRENDAS

E DOCES QUE ME AGUDIZEM OS DIABETES

E UM FATO IMPERMEÁVEL JÁ COM BOTAS


EU QUERO GANHAR O EUROMILHÕES
 E VIVER EM MARRAKEXE

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O drama

Decorre em tempo de crise ideológica e de valores politico culturais, festividades por todo o pais como se a tradição fosse algo que nos leva a um limbo inconsciente de esbanjamento e mesa farta com modinhas etnográficas e animacion por verdadeiros elementos de uma caderneta de cromos musicais e ao mesmo tempo animais de palco que nos empranham os tímpanos com todo o tipo de acordes próprios ou pedidos emprestados de forma grosseira para belo prazer de pequenas multidões que se amontoam aos pares, muito juntinhos em frenética dança de lavagem cerebral nos tempos de merda que correm.

Tive o prazer de mais uma vez participar num evento popular e assistir às maiores barbaridades em expressão vocal, musical e artística.

Este povo não se enxerga  e não tem a educação ou humildade para se rever nas caricaturas sociais que vários miúdos com estudos superiores e uma grande vontade de gozem o próximo apresentam em diversos canais de televisão.

A Parolândia está instalada neste país à beira-mar conquistado.


Depois desta afirmação apresento-me de corda ao pescoço com Egas Moniz e defendo um povo sem raízes uma mistura tão grande delas que por vezes não sei se foram os Portugueses que criaram o mulato ou o mulato que educou os ocidentais.


   O mais importante deste drama é que vai deixar de o ser assim que o justo valor que pelo meu trabalho pedi, seja pago.



sábado, 30 de janeiro de 2010

2010.01.28 salvar o haiti

veio muita e boa gente para o espectaculo
de solidariedade para com o haiti 

faz bué que não metos os dedos nesta coisa para emporcalhar ainda mais a web
pelos timpanos entra-me rodrigo leão e o seu amigo italiano. uma sensação de dejavu fica como nuvem nos olhos e orelhas
saltitam pop-ups no canto inferior esquerdo do ecran que me mostra o mundo, contra estas paredes de cortiça.

faço guerras em nova york, cuba, bangkok e moscovo. basicamente ganho.
hoje no autocarro encontrei um amigo do tempo em que queriamos era copos e som em altos berros
falei-lhe da hipotesse de fazer um espectaculo a favor das vitimas do Haiti com as bandas rock da cidade e outras que quizessem vir, tudo à borla, para os participantes, claro, que organizar algo por mais simples que seja custa sempre dinheiro e nunca podemos tira-lo do nosso bolso.
 vou apanhar um autocarro ou fumar um cigarro de maço duro que as calças são apertadas
não tenho jeito para despejar veborreia para toda uma comunidade com palavras que nem sei como se escrevem
 o menino jesus é o meu filho e eu o seu pai natal

sábado, 10 de outubro de 2009

elas regem a maior parte da minha vida
isto podia ser o titulo de uma publicação
e talvez seja a coisa mais acertada que faço neste tempo que me sobra, agora.
gostava de ser alguém famoso e saber que isto era lido por montes de gente, que, tal como acontece ao Pacheco pereira, é discutido em espaços públicos e privados, e talvez também na alcova de alguns lares,.
acho que iria sentir vergonha de falarem dos meus pensamentos enquanto estivessem na cama.
espero que nunca chegue a esse ponto.
mas, gostava de sentir o sentimento.
gostava de sentir que as minhas palavras proferidas em publico, fizeram alguma moça a alguém.
magoaram pessoas.
ofenderam mentalidades e estados de espírito.
ter a certeza de que alguém ficou a pensar, nem que por um pedacinho de tempo que fosse que eu,
LHES FODI A CONSCIÊNCIA

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

democracia a quanto obrigas

ser ou não ser um ponto negro na sociedade que nos rodeia
foder ou não consciências que no fundo nos fodem a nós
estar ou não na linha da frente da revolução
conseguir uma forma de protesto para uma melhoria de vida pessoal e social



a revolta está cada vez mais presente cada vez que acontecem eleições


cada um de nós tem farpas espetadas pela falta de liberdade
todos em conjunto temos algo contra uma conjuntura social e económica sob a qual estamos sujeitos

o meu, colectivo, obrigado à democracia
o meu obrigado à revolução de Abril
o meu obrigado à liberdade de imprensa

a grande questão
ser ou não ser um cabrão
ser ou não ser um hipócrita
gostar ou não de ser um lambe-botas

VIVA A DEMOCRACIA

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

conversa de cha i mite


Adicionado por Sabrina Abbott
para "military"
Nesta foto: Canadian Army
Adicionado a 12/7
Brad Perek
Brad Perek
Korean K-1A1.
1/8 às 23:14 ·
Hee Young Park
Hee Young Park
It's Korean XK-2 ㅡ,.ㅡ
5/8 às 8:35 ·
Brad Perek
Brad Perek
I was reasonably close. It looks like a K-1A1.
5/8 às 17:21 ·
Hee Young Park
Hee Young Park
well.. It looks like K1A1 very a little but XK-2 is way better than K1A1 u know
6/8 às 5:22 ·
Brad Perek
Brad Perek
I'm not all that familiar with RoK hardware, so forgive my ignorance......
6/8 às 6:44 ·
Hee Young Park
6/8 às 6:46 ·
Hee Young Park
6/8 às 6:46 ·
Brad Perek
Brad Perek
Considering my lack of knowledge on this subject, my guess wasn't too bad. RoK seems to operate a lot of US hardware, including the K-1A1, so that's my logic.... ;)
6/8 às 6:49 ·
Hee Young Park
Hee Young Park
Oh yea ROKA copied US M1 and ROKA got K1 and then they upgraded K1 and thts K1A1 and then, now , ROKA will get their own designed tank, K2
6/8 às 6:53 ·

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

coimbra em blues 2009




Paz a sua alma

O descanso eterno é merecido a quem nos deixa

Ao fim de 6 (seis) anos de existência deixa-nos com saudade

A mesma saudade com que o acolhemos no palco e camarins

Lembro-me do reverendo que é louco e psiquicamente saudável

Dos stresses que apanhei com a mesa de mistura e as misturas da mesa

Lembro-me dos jantares na pensão flor com os músicos e das garrafas que as acompanhavam

Tenho saudades do que já não vem, pelo menos para o meu palco

Tenho pena de nunca ter feito frente no festival

I’ve got the blues

I can play the blues

Tell me the button

sábado, 27 de dezembro de 2008

só porque gosto


só porque é simples e complexa, ambigua,
generalista e objectiva.
só porque sim.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O natal, essa instituição consumista que nos faz devorar montras a contar os trocos e amig@s

Salaam 'Alaykum

Na diáspora para mais uma festa de comes e bebes mais do que comes e partilhas a tua vida com os que não estiveram contigo enquanto esta acontecia.

Na diáspora como em casa e de chinelos e fato-de-treino langueirão e quase garrido como se domingueiro fosse e calcorreasse centros comerciais, assim vou da casa à pastelaria e volto pelo caminho mais longo tentando inspirar-me para aqueles passeios que me levam como uma folha perdida ao vento pelo monte fora, com a cadela pela trela e meio litro de agua no bolso.

Arrefecem-me as extremidades quase todas e a vontade de que o natal seja no Brasil toma forma capitalista e comodista.

Como dizem os tão odiados árabes “Salaam 'Alaykum” que a paz esteja convosco.

Os judeus dizem “Shaloam” como saudação, que a paz esteja convosco.

Salvo más traduções, a ideia das palavras é sempre de paz, mesmo entre países que estão quase sempre em guerra.

Em qualquer dos casos desejamos paz.

Eu digo sempre. Que a paz esteja convosco. Seja para @s que cá estão, perto de mim, ou para aquel@s que estão longe de mim.

O natal, essa instituição consumista que nos faz devorar montras a contar os trocos e amig@s.

As árvores de natal electrónicas são uns rabiscos de alto a baixo com uma estrela judia na ponta.

Somos mais afáveis para os desconhecidos como que se passássemos por um purgatório. Apesar de sermos grandes e conscientes acreditamos que o pai natal ou o menino Jesus nos vai deixar aquela prenda que não tivemos dinheiro par nos oferecer a nos próprios. Fazemos psico-analise aos noss@s amigos tentando descobrir o presente que vão gostar mais e a nossa conta pode pagar.

Esse cinismo mundial, com excepção dos adventistas ou lá o raio que é a professora do Tiago,( que não os deixa participar no sentimento por ser de outra religião, é uma má profissional) leva-nos a desprezar-nos em detrimento dos que nos são mais próximos. Será esse o objectivo?

Mas o que é que isto interessa no tempo que corre? Nada. Nada interessa ao natal que se chega e nos faz engordar e depois aquelas calças que tínhamos comprado para usar no dia do mesmo já não nos servem porque enfardámos como uns leitões e ficámos com a pança gorda e roliça de forma que as calças novas só nos vão servir depois de mais um mês a fazer dieta e tivemos de ir em fato-de-treino chungoso garrido e domingueiro para a consoada enfardar mais ainda com o bacalhau, a Jó, o polvo, o Joca, a Trulha, as batatas e todos os filhos da Trulha, que se chama Gertrudes, que é a mãe do Joca a visitá-la e nós sem poder soltar uns gases e termos de voltar a fumar só para podermos de forma politicamente correcta ir para o alpendre solta-los de forma silenciosa. Gosto deles. “Salaam 'Alaykum” que a paz esteja convosco. A casa é muito acolhedora. De que me queixo eu? Da barriga roliça. De ter engordado como um peru para o natal. Da lentidão da rede, da falta de vontade de ir apanhar sol e vento para o monte. Que falta me faz o trabalho, assim não penso o que fazer, e descontento-me de não poder fazer nada mais.

O Pedro vai para a Gâmbia, a Margarida fica cá. “Salaam 'Alaykum” a paz esteja convosco.

Quero desafios maiores. Quero superar-me e deixar-me levar pelo conhecimento empírico. Ainda me lembro de escrever na escola a caneta azul, que o professor Arnaldo não tolerava outras cores, a data de um de Outubro de mil novecentos e setenta e sete. Agora escrevo sete e uma janela, sim isto é janelas, ensina-me que se pressionar a tecla enter o sistema completa a palavra Setembro já com maiúscula. Tenho dois casacos vestidos e os pés frios. Talvez me vá deitar.

Salaam 'Alaykum que a paz esteja convosco. Bom ano de dois mil e nove. Eu vou fazer quarenta anos. A minha mãe, setenta e cinco.

Salaam 'Alaykum” que a paz esteja convosco.

@s curios@s